
Espaço geográfico e competitividade
ISBN: 9788583160533
Por: Lamparina | Autor: Sampaio, Mateus de Almeida Prado; Mesquita, Fernando Campos; Castillo, Ricardo; Lourenço, Taiana Ciscotto Martins; Santos, Henrique Faria dos; Teodoro, Marcelo Alves; Pereira, Mirlei Fachini Vicente; Almeira, Marina Castro de; Frederico, Samuel; Silva, William Ferreira da; Peixinho, Dimas Moraes; Arruzzo, Roberta Carvalho; Cunha, Lívia Domiciano; Monteiro, Daniel Macedo Lopes Vasques; Bicalho, Bruna de Castro Dias; Britto, Fábio Giusti Azevedo de; Bernardes, Júlia Adão | Edição: 1
Algumas das mais significativas transformações no uso do território brasileiro provocadas pela dinâmica recente do setor sucroenergético são identificadas, analisadas e interpretadas neste livro, à luz de uma teoria regional pautada na divisão territorial do trabalho e na competitividade geográfica.Os capítulos, organizados de maneira a apresentar uma proposta teórico-metodológica e discutir o processo de regionalização e as principais regiões produtivas do agronegócio canavieiro no atual período histórico, oferecem importantes insumos para compreender os processos de fragmentação do território, reprimarização da pauta exportadora e neoliberalização da economia brasileira, permitindo presumir que sua leitura seja do interesse de geógrafos, economistas, sociólogos, historiadores, planejadores regionais e de todos aqueles que clamam projeto político mais inclusivo, socialmente mais justo, sobretudo no contexto atual, marcado pela instabilidade e pela ameaça ao estado democrático de direito.A oportunidade de produzir este livro foi proporcionada pelo projeto “Redes de poder e regiões competitivas agrícolas no setor sucroenergético brasileiro”, financiado pela Faperj, à qual agradecemos. É importante ressaltar que a investigação envolveu pesquisadores estudiosos do tema de várias universidades do país e seus orientandos, que fazem parte da Rede de Pesquisas sobre Regiões Agrícolas (Reagri), cuja preocupação fundamental é compreender a nova regionalização que emerge no território brasileiro e em outras formações socioespaciais da periferia do capitalismo, a partir da especialização regional da agropecuária e suas implicações sociais e econômicas.