A escrita de Zélia Gattai nunca se deixou guiar pelos protocolos literários, que pedem refinamento, estilo e sentido. Desenrolou-se, ao contrário, à margem da literatura. Fixada entre a ficção e a realidade, e fazendo de...

Neste livro da maturidade, Zélia recua no tempo e nos conta a história de sua família italiana no período anterior ao retratado em Anarquistas, graças a Deus. Com a escrita amorosa e sem afetação de sempre, ela passeia p...

Lançado no ano em que Jorge Amado completou oitenta anos de idade, Chão de meninos retoma os temas que guiaram Zélia Gattai em sua travessia do mundo. Em primeiro lugar, a paixão por Jorge. Depois, a fé, às vezes vacilan...

O improviso, a sinceridade e o desprezo pelo tempo cronológico são elementos cruciais da escrita de Zélia Gattai. Não é fácil impor uma ordem ao mundo. Tudo o que resta ao escritor é sobrevoar as palavras, conservar-se a...

É simples e arbitrária a formação dos códigos familiares. Os Gattai Amado não escaparam desse destino. O inventário realizado por Zélia neste livro arrasta consigo o grande manto da memória. Decidida a desvendar a origem...

Em Um chapéu para viagem, lançado originalmente em 1982, Zélia Gattai - sempre interessada nos vestígios da memória - relata sua longa viagem sentimental como mulher e testemunha fiel do marido célebre, Jorge Amado. Jun...

Grandes paixões se fazem, também, de experiências dolorosas. Jardim de inverno, livro que Zélia Gattai publicou em 1988, reúne parte dos momentos que ela e Jorge Amado viveram nos anos de exílio europeu. Refugiados na T...

Relato dos anos de exílio que Zélia Gattai e Jorge Amado passaram na Europa, Senhora dona do baile nos oferece, sob o disfarce da inocência, um vigoroso retrato do pós-guerra. A Guerra Fria racha o mundo ao meio, transfo...

Publicado em 1979 e transformado em minissérie da rede Globo em 1984, Anarquistas, graças a Deus é o livro de estréia de Zélia Gattai e seu primeiro grande sucesso. Filha de anarquistas chegados de Florença, por parte do...